Diante da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou nesta sexta-feira (29) a liminar que havia suspendido o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do estado, o vereador Azuaite França (Cidadania) afirmou que lamenta o fato e reafirma seu repúdio à medida nesse momento crítico da pandemia. As entidades da educação que promovera ação pública contra retomada das aulas presenciais irão recorrer da decisão.

Segundo ele, “não faz sentido expor as pessoas – os profissionais da educação, alunos e seus familiares – a tamanho risco de contágio, quando o próprio governo estadual (autor do pedido de derrubada da liminar) quando todo o estado se encontra na fase mais restritiva do plano estadual de enfrentamento à Covid-19”. Em São Carlos, os hospitais anunciaram nesta semana que estão próximos a um colapso no atendimento de pessoas contaminadas.

Diretor regional do Centro do Professorado Paulista (CPP) de São Carlos, Azuaite reiterou que em sua opinião que a retomada de aulas, particularmente na rede pública de ensino, “é um crime e uma grande irresponsabilidade”, antes que todos tenham acesso à vacina. “Quem conhece as precárias condições dos estabelecimentos escolares na rede pública sabe o perigo que está por vir, caso se mantenha essa decisão absurda”, declarou.

Azuaite reiterou que é o momento de todos se conscientizarem – governantes e população – sobre a gravidade da situação. “Não podemos correr o risco de ver pessoas morrendo por falta de atendimento, e nem os profissionais de saúde obrigados a decidir quem vai morrer ou quem vai sobreviver diante da impossibilidade de atendimento da demanda”, disse.

Azuaite informou que continuará atento na defesa da vida e sua posição é de que as aulas presenciais nas escolas não devam ocorrer sem que sejam oferecidas totais condições de segurança para professores, alunos e funcionários de escolas. “A volta às aulas presenciais gera uma maior circulação de pessoas na cidade, inclusive, contrariando totalmente as recomendações para o enfrentamento da pandemia”, concluiu.

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