Após duras críticas à preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, amenizou o tom nesta quarta-feira, 29, durante visita a Cuiabá e disse que suas avaliações são “necessárias” para a realização do evento.

 

“Fiz críticas necessárias e elas serão feitas para corrigir projetos”, disse Valcke a jornalistas depois da visita ao estádio de Cuiabá, que receberá quatro partidas do Mundial.

Em março, o secretário-geral da entidade que controla o futebol mundial chegou a afirmar que o Brasil precisava de um “chute no traseiro” para avançar nos preparativos da Copa, o que gerou atrito com o governo e pedidos de desculpas por parte da Fifa.

Nos últimos meses, Valcke tem adotado um discurso mais ameno e na mais recente visita ao país, esta semana, elogiou as obras em Manaus e em Cuiabá. Na quinta-feira, ele avalia as obras no Rio de Janeiro.

“Cuiabá terá condições de impressionar o mundo…está tudo encaminhado”, afirmou ele sobre a percepção dos projetos da Copa no Mato Grosso, cujo estádio em Cuiabá, a Arena Pantanal, está com 47 por cento de obra realizada.

Valcke destacou a importância do Mundial como uma oportunidade para atrair investimentos.

O secretário executivo do Ministério dos Esportes, Luís Fernandes, que acompanhou a visita em Manaus e em Cuiabá, reforçou o bom relacionamento atual entre o governo e a Fifa e disse que a capital do Mato Grosso e as demais cidades-sede serão outra após a Copa.

“Não só por supreender o mundo com o evento, mas como quem soube investir no valor material e imaterial”, declarou.

“Para o governo federal, a Copa do Mundo não é apenas um evento desportivo, é antes de mais nada uma oportunidade para levar adiante o desenvolvimento do país. Ela nos permite não apenas investir em infraestruturas mas também em talentos humanos, que vão muito além do talento desportivo”, acrescentou.

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