Durante os 119 dias em que vigorou a 42ª edição do Horário de Verão, a CPFL Paulista registrou uma redução de 0,7% no consumo de energia elétrica nas 234 cidades de sua área de concessão e ainda uma diminuição de 4% na demanda no horário de pico. Segundo a Companhia, isto significa uma economia de 79.100 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas, com 1,1 milhão de habitantes, durante 08 dias. Ou, Bauru por29 dias, Ribeirão Preto por 15 dias, São José do Rio Preto por 24 dias ou São Carlos por 32 dias.

 

Em nota, a CPFL Paulista afirma que um dos motivos do sucesso da medida é a aceitação da população “uma vez que a mudança contribui para o lazer, a economia e, mais ainda, para diminuir os riscos de falta de energia elétrica em horários em que o consumo de eletricidade é maior, exigindo atenção redobrada das empresas do setor elétrico no horário de pico”.

A 0h do dia 16 (amanhã), portanto, os relógios deverão ser 1 hora atrasados. O ganho ou a perda de 1 hora no dia pode provocar distúrbios em algumas pessoas. Segundo texto no site de Frederico Lobo, médico, diretor científico da Associação para Estudos de Estratégias Ortomoleculares em Medicina (ASOMED), secretário e membro fundador do Instituto de Saúde Ambiental, esses distúrbios se devem “porque a mudança não afeta somente os relógios que temos à nossa volta, mas altera também nosso relógio biológico”. Sendo o relógio biológico o responsável pela temporalização das nossas funções biológicas.

Dentre as principais conseqüências dessas mudanças está a irritação, o mau humor, a sensação de cansaço e sono durante o dia, desconfortos característicos dos primeiros dias, mas que em até uma semana depois do novo horário costumam desaparecer.

 

Histórico do Horário de Verão no Brasil

Segundo a CPFL Paulista, a medida foi adotada pela primeira vez em 1931, mas de forma consecutiva, o Horário de Verão acontece há 25 anos.  Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.  A partir de 2012, conforme decreto n.º 7826, o estado de Tocantins também passou a aderir ao horário especial.

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