O Ministério de Educação lançou na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, um programa para emissão de diplomas de nível superior, batizado de diploma digital.
Sem burocracia, a versão digital dará mais agilidade ao processo ao eliminar etapas que demandam tempo e dinheiro, como a coleta de dados e de assinatura, a impressão e o deslocamento do aluno até a instituição para ter o documento.
Hoje, o diploma físico leva cerca de 90 dias para chegar às mãos dos concluintes, agora, levará menos de 15 dias. No novo sistema, as assinaturas serão digitais e em lote.
O Diploma Digital traz a certificação digital que deverá ser implementada em instituições de ensino superior, públicas e privadas, até o fim de 2021. Mais de 8,3 milhões de alunos serão beneficiados. A partir de janeiro de 2022, todas as instituições deverão emitir o diploma de graduação digital em substituição ao papel tradicional.
Coube ao secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, apresentar o Diploma Digital. “O documento mais aclamado do mundo acadêmico ainda é em formato físico. O Diploma Digital visa a garantir simplificação para um processo que hoje é muito moroso. E, acima de tudo, segurança”, disse.
O novo formato permitirá o acesso ilimitado ao diploma seja pelo celular ou pelo computador. O documento estará disponível no site da respectiva instituição, em campo de fácil acesso. Os servidores utilizados das universidades e faculdades terão condições necessárias para atendimento de todos os requisitos de segurança e disponibilidade da informação.
A versão digital é semelhante ao diploma tradicional. A diagramação do documento fica por conta da universidade, respeitando a autonomia universitária. A validação das informações é feita por meio de um código alfanumérico e um QR code, ambos localizados no canto inferior direito.
Todo o processo de emissão e registro do diploma foi testado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Segundo o MEC, o custo do diploma físico é de R$ 390,26 por estudante e será reduzido para R$ 85,15 com a versão digital.
Quem já tem diploma também poderá ter um certificado digital, mas, para isso, deverá aguardar a instituição onde estudou se adequar à nota técnica. Isso porque, não se trata de digitalizar os diplomas que já existem, mas sim de “nascerem digitais” em todos os processos da emissão ao armazenamento.

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